Desde que a pandemia da Covid-19 afastou a maior parte dos estudantes brasileiros das aulas presenciais, apenas quatro estados não adotaram ou recomendaram as ferramentas do Google voltadas para educação nas aulas a distância oferecidas pelas redes públicas estaduais. Isso mostra o quanto as grandes empresas de tecnologia têm avançado sobre a educação no Brasil – e no mundo.
Para falar sobre isso, o Dadocracia, podcast sobre tecnologia e sociedade do Data Privacy Brasil, convidou Stephane Lima, autora do relatório Educação, Dados e Plataforma, publicado pela iniciativa Educação Aberta, sobre os termos de serviço e políticas de privacidade das plataformas de ensino do Google e da Microsoft.
Frente a uma demanda por ferramentas de educação digital e capacidade limitada de investimento em infraestrutura, a oferta gratuita dos produtos dessa empresa é quase irrecusável. No entanto, há consequências. Ouça o Dadocracia e descubra quais.
Links da 26ª edição:
O relatório Educação, Dados e Plataforma está aqui. Ele é publicado pela iniciativa Educação Aberta.
A Educação Aberta também é responsável pelo Educação Vigiada, que mostra o quanto as plataformas da Google e Microsoft já estão inseridas na educação brasileira.
Aqui há uma matéria sobre como a Noruega e o estado do Novo México, nos Estados Unidos, estão investigando o Google Suite for Education. E aqui outra sobre um processo movido sobre estudante americanos contra o Google por supostamente coletar dados biométricos.
A trilha sonora do episódio 26 do Dadocracia foi o disco Maô: Falta de Estudo #1, do Maurício Tagliari.